Olhar de Cinema: Festival Internacional de Curitiba - edição especial integralmente online já começou

16/06/2020

Devido à pandemia em consequência do novo coronavírus, a nova edição do "Olhar de Cinema: Festival Internacional de Curitiba" ocorre de forma online. Pelo site do festival é possível assistir nove longas diferentes com o aluguel de R$5 cada. O título fica disponível por 72h.

É também possível assistir outros oito filmes pela plataforma da MUBI, que foram selecionados em parceria da curadoria do festival da MUBI Brasil.

Nesta edição, todo o valor arrecadado será doado para duas frentes de combate ao COVID-19.

Confira a seleção disponível:

74: A Reconstituição de uma Revolta
de Read e Rania Rafei (Líbano, 2012)
*Prêmio Olhar na Mostra Competitiva Internacional de Longa-metragem

Sinopse: 1974: estudantes protestam contra o aumento da mensalidade na Universidade Americana de Beirute. Por 37 dias, eles ocupam escritórios da universidade. Com a revolta estudantil de 1974 como ponto de partida, os cineastas Rania e Raed dirigem um interessante documentário sobre as questões centrais da revolução e da democracia. Além de uma reencenação meticulosa, eles incluem improvisações teatrais em que os ativistas de hoje dão sua interpretação das ações dos líderes estudantis de 74.

Trailer:

O Tempo Passa como um Leão que Ruge
de Philipp Hartmann (Alemanha, 2013)
*Mostra Novos Olhares – Menção Honrosa

Sinopse: Um cineasta no meio estatístico de sua vida sofre de cronofobia. Ele precisa encontrar uma forma de desacelerar a passagem do tempo. Um filme ensaio pessoal que explora a essência do tempo.

Trailer:

João Bénard da Costa - outros amarão as coisas que eu amei
de Manuel Mozos (Portugal, 2014)

Sinopse: Uma homenagem ao cinema a pretexto da extraordinária vida de João Bénard da Costa, diretor da cinemateca portuguesa durante 18 anos, mas também ator, cinéfilo, escritor inspirado e leitor criativo. Esta é uma inusual biografia que conta a vida do homem através dos seus amores, medos e contemplações, impressas na arte da pintura, do cinema e literatura. Da pintura barroca à literatura de Borges, ‘Outros amarão as coisas que eu amei’ é o amado diário de um homem universal.

Trailer:

Ming of Harlem: Twenty one storeys in the air
de Phillip Warnell (Reino Unido, USA, Bélgica, 2014)

Sinopse: “Ming of Harlem: vinte e um andares acima no ar” é o tipo de história “que só acontece em Nova Iorque” sobre Ming, Al e Antoine Yates, que dividiram um apartamento em um prédio de habitação social no complexo Drew-Hamilton, no Harlem, por vários anos até 2003, quando notícias sobre sua moradia causaram comoção pública e uma manifestação coletiva de descrença. Com a descoberta de que Ming era um tigre de mais de 200kg e Al um crocodilo de 2 metros, a história ganhou uma dimensão surpreendente.

Trailer:

I am the People
de Anna Roussillon (França, 2014)
*Prêmio do público

Sinopse: Em janeiro de 2011 o Egito foi marcado por manifestações contra o governo. Enquanto dezenas de milhares de manifestações se reuniram em Cairo, moradores pobres no sul do país acompanharam a situação tensa na Praça Tahrir peals suas telas de TV. É a partir da perspectiva deles que este documentário apreende as mudanças políticas no Egito, desde a derrubada do presidente Mubarak até à eleição e queda de Morsi. O filme revela as esperanças e desilusões dos camponeses e mostra que, apesar desses eventos brutais, muito pouco de fato mudou em suas vidas.

Trailer:

Irmãos da Noite
de Patric Chiha (Áustria, 2016)
*Prêmio especial do júri

Sinopse: Em um submundo, contra o pano de fundo do Danúbio e do horizonte de Viena,vivem os desajustados de uma respeitável sociedade. Ostentando suas jaquetas de couro como armaduras, estes ciganos búlgaros fazem pose, se divertem, e seduzem ao estilo Marlon Brando. Eles se mudaram para Viena em busca de aventura, liberdade e dinheiro rápido, mas a pobreza os levou a venderem seus corpos.

Trailer:

Ama-san
de Cláudia Varejão (Portugal, Suíça, 2016)

Sinopse: Um mergulho, a luz do sol do meio-dia atravessa a água a pique. O ar que está nos pulmões terá que chegar até que se consiga arrancar o abalone das rochas do fundo do Oceano Pacifico. Sem o auxílio de botija de ar ou outra ferramenta que potencie a capacidade de permanecer debaixo de água, todo o corpo é convocado a atingir o seu limite. Em Wagu, uma pequena vila piscatória da Península de Ise, Matsumi, Mayumi e Masumi, mergulham diariamente sem saber o que irão encontrar. Os seus corpos delicados em terra dão lugar a caçadoras no mar. Estes mergulhos são dados no Japão há mais de 2000 anos pelas Ama-San.

Trailer:

Homens que Jogam
de Matjaž Ivanišin (Eslovênia, Croácia, 2017)
*Prêmio Olhar de Melhor Filme

Sinopse: Os homens que jogam são também os que brincam ou atuam, no intraduzível jogo de palavras do título original desse documentário-ensaio. O filme propõe um olhar ao mesmo tempo jocoso e afetuoso, que inclui uma auto-ironia mordaz ao colocar seu próprio realizador em confronto com seus personagens e os rituais tão particulares que percorram. O limite entre o ridículo e o sublime é sempre uma questão de segundos ou de ponto de vista, como nos lembra esse filme que se reinventa seguidamente, mesmo em sua curta duração.

Trailer:

No Salão Jolie
de Rosine Mbakan (Bélgica, 2018)
*Prêmio Melhor Filme na mostra Outros Olhares

Sinopse: O microcosmos de um salão de beleza magnifica o universo que há para além de suas portas. Sabine, imigrante camaronesa em Bruxelas, gerencia um salão de exímios 8m² no bairro africano de Matongé sob as ameaças de fechamento pela polícia. Aqui, a potência visual de trançar os cabelos, atividade coletiva, opera como pertença étnica-racial e disparador cinematográfico. Aliada a isso está a presença atrás da câmera da realizadora, também camaronesa, determinando os modos de interação dentro e fora do quadro.

Trailer:

Pela MUBI:

El mar la mar
de Joshua Bonnetta, J. P. Sniadecki (EUA, 2017)
*Prêmio Olhar de Melhor Filme

Um conte de inverno proletariado
de Julian Radlmaier (Alemanha, 2014)
*Prêmio de Contribuição Artística

A vizinhança do Tigre
de Affonso Uchoa (Brasil, 2014)
*Prêmio de Melhor Filme pelo Jurí da Crítica

Sol Alegria
de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira (Brasil, 2018)
*Prêmio especial do Júri

Espero a tua (re)volta
de Eliza Capai (Brasil, 2019)
*Prêmio de Melhor longa-metragem brasileiro

E agora? Lembra-me
de Joaquim Pinto (Portugal, 2013)
*Prêmio de Melhor Filme

Girimunho
de Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina (Brasil/Espanha, 2011)
*Prêmio Especial do Júri

As Hiper Mulheres
de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takuma Kuikuro (Brasil, 2011)
*Prêmios:
Competitiva Olhares Brasil de Longa Metragem - Melhor Filme
Prêmio da Crítica – Associação Brasileira dos Críticos de Cinema
Prêmio do Público

Para quem ainda não é assinante da MUBI, a plataforma está oferecendo 30 dias grátis, só acessar o link https://mubi.com/olhardecinema

Quer ganhar um curso de crítica cinematográfica da Olhar de Cinema+?

Participe deste desafio escrevendo um texto crítico sobre qualquer um dos 9 filmes da Edição Especial do site do Olhar de Cinema.

O/A vencedor/a ganha o curso de Crítica Cinematográfica ministrado por Giovanni Comodo no site do Olhar de Cinema+.

SAIBA MAIS

@STEREOPOPCURITIBA NO INSTAGRAM