'Cruella' – De vilã a queridinha da Disney

31/05/2021

A nova produção da Disney, “Cruella”, finalmente está nos cinemas e na plataforma de streaming Disney Plus com Premier Access.

O longa, que deixou os fãs ansiosos por mostrar a origem da icônica vilã, é estrelado pela ganhadora do Oscar de Melhor Atriz por seu papel em “La La Land”, Emma Stone, e tem como antagonista a também ganhadora do Oscar, Emma Thompson, por “Howards End”, que interpreta quase que uma Miranda Priestly, de “O Diabo Veste Prada”, porém com nível de maldade muito superior.

Claro que com um elenco premiado desses, espera-se uma produção à altura e é isso que a Disney conseguiu entregar. Afinal, não é todo dia que você consegue ter empatia por uma vilã conhecida por fazer casacos de dálmatas, não é mesmo? (que aliás é apenas um rumor)

Estella (Stone) é uma criança que nasceu com uma combinação irreverente de cabelo (metade preto e metade branco) e um tanto quanto prodígio, sendo visível em seu gosto pela moda e por enxergar muito além do que o padrão da sociedade permite. Porém, seu alter ego, Cruella, já tem um comportamento mais revoltado, sempre colocando a garota em problemas e fazendo com que sua mãe sempre tenha uma conversa com a pequena com o intuito de deixar essa animosidade mais reservada. Após a trágica morte da mãe durante um encontro com uma misteriosa amiga, Estella se vê obrigada a viver nas ruas, onde acaba conhecendo dois meninos que se tornam sua família. Juntos, eles executam planos e esquemas para sobreviver na Londres da década de 80.

A jovem consegue uma vaga de trabalho na loja mais famosa da cidade, porém, não na vaga de costureira ou designer como pretendia, mas limpando banheiros e tendo seu talento jogado no lixo pelo gerente. Em uma certa noite, Estella desafia seu chefe e expõe sua capacidade para o mundo fashion, chamando a atenção da Baronesa (Thompson), uma ícone da moda, que a convida para trabalhar em sua empresa. A partir daí, revelações e segredos completam a trama que se torna cada vez mais intrigante e empolgante para o telespectador.

Uma nova história é dada para a vilã Cruella, que era temida por sua falta de sensibilidade e compaixão por seres humanos e animais, e substituindo essa imagem quase que de ‘bruxa megera rica’ pela de uma jovem que passou por situações traumatizantes, fazendo-a se perder no meio do caminho às vezes, mas que acaba se encontrando com o apoio daqueles que sempre estiveram do seu lado.

Cruella” tem direção de Craig Gillespie (“Eu, Tonya”), que consegue entregar uma produção com ritmo, empolgante do início ao fim e com uma excelente trilha-sonora. É diversão garantida para toda a família.

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